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Américo Wagner Júnior, Leonardo Duarte Pimentel, Marcos Antônio Dell Orto Morgado, José Osmar da Costa Silva, Caetano Marciano de Souza, Claudio Horst Bruckner
Diversos são os métodos que podem ser empregados no controle das plantas espontâneas na cultura do pessegueiro, desde o arranque manual das invasoras até o controle químico, utilizando diversos herbicidas. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de quatro métodos de manejo da cobertura vegetal do solo sobre a umidade do solo e crescimento do porta-enxerto de pessegueiro ‘Okinawa’, em condições de viveiro. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, considerando-se cada unidade experimental formada por 8 plantas. Os tratamentos foram assim constituídos: permanência da vegetação espontânea nas linhas e entrelinhas do plantio (T1), remoção da vegetação espontânea nas linhas e entrelinhas por meio da capina com enxada, mantendo o solo sem cobertura (T2), remoção da vegetação espontânea nas linhas e entrelinhas por meio da capina com enxada, permanecendo os restos vegetais nas entrelinhas, como cobertura do solo (T3), controle da vegetação espontânea por meio da aplicação de herbicida Glifosate (Roundup) em pós-emergência (concentração de 4,0 L ha-1), nas linhas e entrelinhas de plantio (T4). Após 60 dias do transplantio foram avaliados: o crescimento da parte aérea dos ‘seedlings’, diâmetro do caule; número e comprimento das ramificações primárias da parte aérea e porcentagem de sobrevivência. Concluiu-se que, a umidade do solo e o crescimento do porta-enxerto de pessegueiro ‘Okinawa’ são influenciados pelo manejo da cobertura vegetal, sendo os maiores valores obtidos com a permanência da vegetação espontânea nas linhas e entrelinhas do plantio e por meio da aplicação de herbicida, respectivamente.
