Brasil
The Graphic Medicine a genre of comics focused on medical education and healthcare, has emerged as an innovative tool for disseminating information, promoting communication, raising awareness, and providing emotional support. This study aims to investigate the scientific production on graphic medicine by analyzing its role in health communication and education. It is a qualitative, theoretical research based on a systematic literature review. The results identified 14 studies categorized into five key areas: strategies for using comics in healthcare; education and empathy in doctor-patient relationships; public health communication and prevention; informational support in palliative care and trauma; and the development of personalized materials. Findings suggest that graphic medicine enhances the impact of health information, particularly for populations with low health literacy. The importance of audience participation in co-creating narratives is emphasized, ensuring greater effectiveness and sociocultural relevance. The study concludes that this approach has the potential to engage diverse audiences and facilitate access to health information, despite challenges related to format adaptation and accessibility. Future research should explore its long-term effects on health education and patients' emotional well-being, further establishing its role as a transformative tool in healthcare.
A Medicina gráfica, gênero de histórias em quadrinhos voltado à educação médica e ao cuidado em saúde, tem se destacado como ferramenta inovadora para disseminação de informações, promoção da comunicação, conscientização e apoio emocional. Este estudo tem como objetivo investigar a produção científica sobre Medicina gráfica, ao analisar seu papel na comunicação e educação em saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza teórica, fundamentada na técnica de revisão sistemática rápida da literatura. Nos resultados, foram identificados 14 estudos, categorizados em cinco eixos: estratégias de uso dos quadrinhos na saúde; educação e empatia nas relações médico-paciente; comunicação em saúde pública e prevenção; suporte informativo em cuidados paliativos e traumas; e desenvolvimento de materiais personalizados. Os achados indicam que a Medicina gráfica amplia o impacto da informação em saúde, especialmente para populações com baixa alfabetização em saúde. Destaca-se a importância da participação do público-alvo na cocriação das narrativas para maior eficácia e adequação sociocultural. Conclui-se que essa abordagem tem potencial para engajar diferentes públicos e facilitar o acesso à informação, embora enfrente desafios como adaptação de formatos e acessibilidade. Pesquisas futuras devem investigar seus impactos a longo prazo na educação em saúde e no bem-estar emocional dos pacientes, para consolidar seu papel como ferramenta transformadora na área da saúde.