Alan Pauls, Damián Gálvez González, Ezequiel Pascual
En esta entrevista realizada en un café de Berlín en junio de 2024, Alan Pauls reflexiona sobre la relación íntima y crítica que esta ciudad europea establece para los/as escritores/as latinoamericanos/as que pasan por ella, y viceversa. En ese sentido, la conversación sugiere pensar Berlín como un objeto de escritura y un laboratorio de experimentación literaria. Asimismo, el presente diálogo permite distinguir los rasgos característicos de la escritura autobiográfica y las singularidades del diario íntimo desde un punto de vista personal. A partir de su vida actual en Alemania, el escritor argentino aborda su experiencia viviendo en el extranjero, principalmente en lo que refiere a los cambios que dicha transición migratoria ha provocado en sus últimas publicaciones. Por último, la entrevista concluye con algunos comentarios sobre el auge de las extremas derechas a nivel mundial y sus efectos en las formas de narrar el contexto social y político contemporáneo.
Nesta entrevista realizada num cafe de Berlim, em junho de 2024, Alan Pauls reflecte sobre a relação íntima e crítica que esta cidade europeia estabelece com os escritores latino-americanos que por ela passam, e vice-versa. Neste sentido, a conversa sugere pensar Berlim como um objeto de escrita e um laboratório de experimentação literária. O presente diálogo permite-nos também distinguir os traços caraterísticos da escrita autobiográfica e as singularidades do diário pessoal de um ponto de vista pessoal. Partindo da sua vida atual na Alemanha, o escritor argentino discute a sua experiência de vida no estrangeiro, nomeadamente no que diz respeito às mudanças que esta transição migratória provocou nas suas últimas publicações. Por fim, a entrevista termina com alguns comentários gerais sobre a ascensão da extrema-direita a nível mundial e os seus efeitos nas formas de narrar o contexto social e político contemporâneo.
In this interview conducted in a Berlin cafe in June 2024, Alan Pauls reflects on the intimate and critical relationship that this European city establishes for Latin American writers who pass through it, and vice versa. In this sense, the conversation suggests thinking of Berlin as an object of writing and a laboratory of literary experimentation. Likewise, the present dialogue makes it possible to distinguish the characteristic features of autobiographical writing and the singularities of the intimate diary from a personal point of view. Based on his current life in Germany, the Argentine writer discusses his experience living abroad, mainly with regard to the changes that this migratory transition has brought about in his latest publications. Finally, the interview concludes with some general comments on the rise of the extreme right wing worldwide and its effects on the ways of narrating the contemporary social and political context.