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O objetivo deste experimento foi avaliar a morfologia “in vivo”, da carcaça e as características produtivas e comerciais em 32 cordeiros da raça Corriedale, sendo 15 não castrados e 17 castrados aos 30 dias de idade. Os animais foram criados em regime de pasto não cultivado, no município de Herval, RS, Brasil, sendo desmamados aos 45 dias de idade. Aos 123 dias de idade, após jejum de 12 horas, os cordeiros foram pesados e avaliados os parâmetros: conformação “in vivo”, condição e comprimento corporal, perímetro torácico, altura do anterior, comprimento da perna e compacidade corporal. A seguir os animais foram abatidos, pesadas as carcaças e após, resfriadas a 1oC por 17 horas e novamente pesadas. Calculou-se o rendimento de carcaça verdadeiro e comercial (kg e %), a perda ao resfriamento (kg e %) e avaliou-se também o estado de engorduramento, a conformação e o comprimento interno da carcaça, o comprimento e a largura da perna, a profundidade de perna e do peito e a compacidade da carcaça. Na secção transversal do músculo Longíssimus dorsi, entre a 12ª e 13ª costelas, foi avaliada a espessura da gordura de cobertura, a coloração do músculo, o marmoreio e a textura da carne. Da meia carcaça esquerda, foi extraída e pesada á gordura renal e pélvica. Não houve diferenças entre os cordeiros castrados e não castrados para as características avaliadas, não havendo necessidade da prática da castração em cordeiros criados nas condições descritas.
