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Alice Lima Borges, Sueli de Souza Costa, José Braz Costa Castro Junior, Beatriz Lima Soares, Nilson Otávio Sampaio Leite, Francisco Henrique Rodrigues Moraes do Carmo
O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença com alta prevalência global e morbimortalidade. O tratamento exige medicas farmacológicas e não farmacológicas, sendo avaliado pela hemoglobina glicada. OBJETIVO: Identificar os principais fatores relacionados ao estilo de vida que estão associados ao controle glicêmico em pacientes diabéticos. METÓDO: O estudo trata-se de uma revisão integrativa que buscou artigos publicados nos anos de 2014 a 2023 nas bases de dados BVS, SciELO e PUBMED, publicados em português, inglês ou espanhol, segundo descritores selecionados dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) e que respondessem à pergunta norteadora definida a partir do acrônimo PICO. Para a seleção dos artigos utilizou-se o fluxograma PRISMA 2020. RESULTADOS: 13 artigos compuseram a amostra. Houve associação benéfica entre o controle glicêmico e uma dieta cetogênica hipocalórica, alterações na quantidade das refeições, atividade física, manejar o estresse, hábitos de saúde bucal, usar estratégias para controle de peso e consumo frutas e fibras alimentares insolúveis. Hábitos como adição extra de sal, consumo de leite e derivados, padrão alimentar rico em fast-foods, açúcar e grãos refinados, pular o café da manhã e jantar tarde da noite, fazer refeições noturnos, longas jornadas de trabalho, consumo excessivo de álcool e tabagismo foram relacionados a um controle glicêmico ruim. CONCLUSÃO: Diversos fatores do estilo de vida estão associados ao controle glicêmico de pacientes com DM2, refletindo o complexo manejo desses pacientes e a necessidade de mais pesquisas, visto que ainda falta consenso sobre alguns deles.
