A terapia por fluidos é a principal forma de tratamento em casos de desidratação e quadros de choque em adultos e crianças, além de ser a melhor forma de repor líquidos perdidos. Contudo, apesar de sua grande relevância, algumas perguntas como quais os tipos de soluções adequadas, qual o volume ideal, por quanto tempo deve ser administrada e qual melhor via a ser utilizada ainda permanecem sem respostas. Objetivo: apresentar as práticas clínicas atualizadas dos últimos 5 anos sobre fluidoterapia pediátrica em casos de desidratação. Métodos: realizada uma revisão integrativa da literatura, com base em artigos publicados na Pubmed, Lilacs, BVS e Portal de periódicos CAPES. Resultados: No total, 11 artigos foram selecionados, de acordo com os critérios de seleção. Para tanto, foram utilizados termos como: “desidratação” “pediatria”, “fluidoterapia”, e “emergência médica pediátrica”, utilizando a combinação dos operadores booleanos “AND” e “OR”. Conclusão: apesar de muitas pesquisas e ensaios clínicos randomizados, além das diretrizes da Organização Mundial da Saúde e das Sociedades Pediátricas, ainda não há um verdadeiro consenso sobre a melhor fluidoterapia a ser realizada, o que pode resultar em complicações clínicas graves para pacientes, especialmente crianças.