Vitória Gelsdorf Dumke, Ingre Paz, Mariana Portela de Assis, Morgana Pappen, Mariluza Sott Bender, Ana Carolina Bienert, Bruna Eduarda Hochscheidt, Andréia Rosane de Moura Valim
Os antimicrobianos (AMB) são utilizados de forma empírica e prolongada nas Unidades de Terapia Intensiva neonatal (UTIN) e pediátricas (UTIP). Em razão disso, torna-se indispensável a contribuição do enfermeiro na implementação do Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos (PGA) nesse cenário. Assim, tomou-se como problema de pesquisa: Quais as contribuições do enfermeiro no PGA em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica? O objetivo da pesquisa foi sistematizar as evidências científicas que caracterizam as contribuições do enfermeiro no gerenciamento de antimicrobianos em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura. Para as buscas de dados foram utilizadas as bases PubMed, Scopus, Web of Science, Scielo, Lilacs. Os resultados obtidos mostram que há implicações na saúde da criança em razão dos AMB, apesar das contribuições do enfermeiro em unidades pediátricas colaborarem para a efetiva implementação do PGA. Por isso, discutiu-se as complicações de uso de AMB na saúde da criança, e ainda, as contribuições do enfermeiro no PGA em UTIN e UTIP. Concluiu-se que é essencial compreender e reconhecer que o enfermeiro inserido no PGA é fundamental para desenvolver diretrizes e protocolos que servirão como uma ferramenta poderosa para racionalizar o uso de AMB. Para mais, reforça-se a importância da educação em saúde para os enfermeiros, incorporando de maneira efetiva os princípios para promoção em saúde nas unidades pediátricas.