Para a obtenção de resultados esteticamente aceitáveis é essencial a correta seleção da cor das resinas compostas na execução de procedimentos restauradores. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise subjetiva (escala VITA Classical A1-D4®) e objetiva (espectrofotômetro experimental LED/rede de difração e CCD) da cor de oito tipos de resinas compostas, de diferentes classificações microscópicas, e avaliar a correspondência entre os métodos. Para a análise subjetiva as identificações dos componentes da escala foram ocultadas e formaram-se os grupos: AMT E1 (A3,5), AMT E2 (B3), AMT E3 (B4), AMT E4 (B1), AMT E5 (C1), AMT E6 (A4), AMT E7 (D3), AMT E8 (B2), AMT E9 (A3), AMT E10 (C3), AMT E11 (A2), AMT E12 (D2), AMT E13 (C2) e AMT E14 (A1). Para a análise objetiva os grupos correspondentes às resinas foram: AMT 01 (Z350, A2E); AMT 02 (Z100, A2); AMT 03 (Charisma, A2); AMT 04 (Match Class, A2E); AMT 05 (Fill Magic, A2E); AMT 06 (Master Fill, A2); AMT 07 (Forma, A2E); AMT 08 (Vittra, A2E) e o componente da escala VITA Classical A1-D4®) avaliado foi o grupo AMT E11 (A2). Os resultados revelaram diferenças significativas intra e interexaminadoras (p<0,05) e índice kappa de 0,22, indicando concordância muito baixa. A espectrofotometria revelou discrepâncias entre as resinas e o componente A2 da escala (p<0,05). Não houve correspondência entre os métodos subjetivo e objetivo, sendo que o comportamento espectral diferenciado entre resinas e escalas, pode ter influenciado na análise subjetiva, demonstrando a dificuldade na seleção correta da cor.