Introdução: A Icterícia é uma patologia recorrente em recém-nascidos, logo, o aprofundamento do conhecimento sobre a temática no tocante à enfermagem é primordial para um cuidado eficaz. Objetivo: Caracterizar o perfil clínico e epidemiológico dos recém-nascidos com icterícia internados na Unidade de Cuidados Intermediários de um hospital de referência, entre 2019 a 2021 no norte do Brasil. Método: Estudo transversal, retrospectivo e documental realizado em um hospital referência no norte do Brasil. A população foi de 239 recém-nascidos internados na Unidade de Cuidados Intermediários. A coleta de dados iniciou com a análise do censo hospitalar e do prontuário eletrônico. As variáveis numéricas foram encontradas através da estatística descritiva, avaliadas pelo Teste D´agostino. As variáveis categóricas foram apresentadas por meio dos valores relativos e absolutos. O teste anova foi utilizado na comparação da dosagem de bilirrubinas e o Kruskall Wallis para a comparação das amostras relacionadas de Bilirrubina antes e depois da fototerapia. Foi considerado significativo o p obtido em <0,05. O programa estatístico utilizado foi o Biostat 5,3. Resultado: Entre os recém-nascidos, a maioria era do sexo feminino, com parto do tipo cesariana, peso adequado ao nascer, Apgar >7 e com clampeamento umbilical realizado em menos de 1 minuto após o nascimento. Conclusão: Entre as características clínicas e epidemiológica dos recém-nascidos, o tempo de clampeamento umbilical e o tipo de parto demonstram estar associados aos casos de icterícia nos neonatos.