O Vírus da Imunodeficiência humana (HIV) apresenta alto grau mutagênico e alta capacidade de integração ao genoma do hospedeiro, sendo capaz de criar mecanismos de resistência aos medicamentos da Terapia Antirretroviral. O exame de genotipagem é utilizado para detectar essas mutações, possibilitando uma reorganização do esquema terapêutico e a melhora do quadro do paciente. O presente estudo objetivou realizar uma análise descritiva da sintomatologia autorreferida em pessoas que vivem com HIV (PVHIV) atendidas em um serviço público na cidade de Ponta Grossa – Paraná no momento da genotipagem. A prevalência de genotipagem foi de 9,99%, além de que 23,15% dos pacientes a carga viral (CV) encontrava-se detectável pré-genotipagem e apenas 5,4% deles realizaram a CV pós o exame. Dos 321 indivíduos que referiam algum sintoma 8,41% fez o exame de genotipagem. O valor de p obtido, o qual relaciona a presença de sintomas com a genotipagem, mostrou um resultado significativo (>0,05) em relação a essas variáveis. Já quando os sintomas foram analisados individualmente, os resultados não se mostraram significativos, por isso, corroboram com a restritas e específicas indicações para a genotipagem citadas anteriormente.