Bruno Henrique Silva da Silva, João Batista do Carmo Silva
O presente artigo objetiva problematizar os desafios de se produzir uma universidade pública, inclusiva e democrática na Amazônia a partir de reflexões sobre a realidade da Universidade Federal do Pará — UFPA, a considerar a extensão territorial e as políticas que subsidiam o processo de acesso e permanência de jovens trabalhadores. Nesse sentido, tem uma abordagem de cunho qualitativo, para tal foi feito um levantamento bibliográfico, análise documental, pautada no materialismo histórico e dialético. Procura-se responder à questão norteadora de como produzir uma universidade pública, inclusiva e democrática na Amazônia? Para isso, nosso referencial teórico se embasa em Bastos (2020) e Colares (2022), Cunha (2010), Nez (2015 / 2016), Coelho (2020), Vaz (2019), Freitas (2018) e Leher (2019). Os resultados da pesquisa mostram que se faz necessário promover políticas públicas de inclusão e permanência a considerar o novo perfil de alunos das classes mais populares na universidade, de modo a criar condições para o aluno poder vivenciar os aspectos formativos de ensino, pesquisa e extensão a qual a Universidade se proponha.