Introdução: nos eua, cerca de 7,2% das mulheres já relataram tabagismo durante o período gestacional, o qual corresponde a uma substância sabidamente teratogênica que pode implicar de forma direta ou indireta em efeitos adversos para a saúde materna ou fetal. Objetivo: analisar quais são as principais evidências disponíveis sobre a associação entre o tabagismo materno durante a gestação e o desenvolvimento de complicações materno-fetais. Métodos: corresponde a uma pesquisa revisional sistemática, com metodologia qualitativa, da literatura atual existente nas bases de dados medical literature analysis and retrieval system online (medline), biblioteca virtual em saúde (bvs) e embase, por meio da utilização de descritores em saúde (decs/mesh) e o operador booleano “and”, conforme representado: (“tabagismo” and “complicações na gravidez”), (“dependence, nicotine” and “pregnancy complications”), (“dependence, nicotine” and “pregnancy”). Resultados: a pesquisa e seleção dos estudos resultou na análise final de 12 artigos científicos, os quais foram organizados e sistematizados conforme os seus resultados de pesquisa e incluídos neste estudo. Também foram utilizados critérios de inclusão e exclusão previamente definidos e filtros de pesquisa, visando selecionar os principais estudos que abordam a relação entre tabagismo durante a gestação e efeitos sobre a mãe e a prole. Conclusão: dentre as principais complicações fetais oriundas do tabagismo gestacional observa-se o baixo peso ao nascer e o desenvolvimento de alterações neuropsicológicas, como o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Enquanto fígado gorduroso, resistência à insulina e obesidade foram as principais complicações maternas.