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Eliane de Fátima Cota e Souza, Flávia Martão Flório, Luciane Zanin de Souza
O presente estudo teve por objetivo avaliar o conhecimento de gestantes a acerca da saúde bucal na primeira infância e sua associação com o risco familiar. Trata-se de um estudo observacional, transversal, quantitativo que foi desenvolvido em 182 gestantes atendidas em 10 unidades de Saúde de Mariana/MG, por meio de um questionário autoaplicado com questões do perfil sociodemográfico, conhecimento em saúde bucal na primeira infância categorizado em três níveis: baixo, moderado e elevado, e a avaliação do risco familiar categorizado em risco menor, médio ou máximo. A maioria tem renda de até dois salários-mínimos (86,8%), ensino médio completo (72,0%) e (47,8%) eram primíparas e nunca amamentou (56,6%) sem contato com dentista na gestação (36,8%). A maioria gestantes tem conhecimento moderado (74,7%). As questões que tiveram mais acertos foram relativas ao tempo de amamentação (78,6%) e a oferta de outros alimentos além do leite materno (73,1%). A questão relativa a como pretende fazer higiene bucal do bebê não teve acerto. O risco familiar não se associou com conhecimento (p>0,05). Conclui-se que o conhecimento das gestantes foi considerado moderado, mas com lacunas importantes na compreensão da higiene bucal do bebê. Não houve evidências de que o nível de risco familiar tenha uma influência significativa com o conhecimento em saúde bucal.
