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Ana María Alvarez Rojas, Patricio Olivera, Fernanda Jaraba Molt, María Angélica Rodríguez Llona, Cristian Leyton Navarro
Resumen: La universalización de derechos sociales implica el reconocimiento y materialización de una serie de garantías, traducidas en servicios sociales prestados por el Estado al conjunto de la sociedad. La instauración del modelo neoliberal en Chile rompió con una tradición institucional que, desde las primeras décadas del S.XX, buscó ampliar la base de derechos de las mayorías. Los gobiernos post dictadura no garantizaron esta universalidad, y promovieron un sistema fuertemente basado en la sectorización y categorización de la población pobre, segmentando el acceso al derecho a la asistencia pública según categorías o ciertos atributos que hacen a algunas personas merecedoras, acreditando su situación para acceder a beneficios. Pasar de políticas sociales focalizadas en los más pobres a estrategias que garanticen derechos a la población, implica un nuevo tipo de Estado y que los ciudadanos se reconozcan unidos en torno a principios solidarios compartidos y vinculados por lazos sociales que los reflejan. El objetivo de este estudio fue identificar, a partir del enfoque de los regímenes de apego social, los lazos predominantes reconocidos por una muestra cualitativa de informantes. Se identifican los mecanismos de integración y regulación social, junto con los déficits de protección y negación del reconocimiento en cada régimen de apego. Los resultados muestran que el exceso de focalización de la acción estatal, junto con la legitimidad del esfuerzo individual están a la base de la manera en que son entendidos los principios de solidaridad social en Chile.
Abstract: The universalization of social rights carries the recognition and materialization of a series of guarantees, translated into social services provided by the State to society as a whole. The establishment of the neoliberal model in Chile broke with an institutional tradition that, since the first decades of the 20th century, sought to expand the rights of the majority. The post-dictatorship governments not only did not guarantee that universality, but also promoted a system strongly based on the categorization of the poor population, segmenting access to the right to public assistance according to categories or certain attributes that make some people deserving, proving your situation to access benefits. Moving from social policies focused on the poorest to strategies that guarantee rights to the population implies a new type of State and that citizens recognize themselves as united around shared principles of solidarity and linked by social ties that reflect them. The objective of this study was to identify, based on the attachment regimes approach, the predominant bonds recognized by informants from a qualitative sample. The mechanisms of social integration and regulation are identified, along with the protection deficits and denial of recognition in each attachment regime. The results show that the excessive targeting of state action, along with the legitimacy of individual effort, are at the base of the way in which the principles of social solidarity are understood in Chile.
Resumo: A universalização dos direitos sociais implica o reconhecimento e a materialização de uma série de garantias, traduzidas em serviços sociais prestados pelo Estado à sociedade como um todo. O estabelecimento do modelo neoliberal no Chile rompeu com uma tradição institucional que, desde as primeiras décadas do século XX, buscava ampliar os direitos da maioria. Os governos pós-ditadura não garantiram essa universalidade e promoveram um sistema fortemente baseado na setorização e na categorização da população pobre, segmentando o acesso ao direito à assistência pública de acordo com categorias ou determinados atributos que tornam algumas pessoas merecedoras, credenciando sua situação para ter acesso aos benefícios. Passar de políticas sociais focadas nos mais pobres para estratégias que garantam direitos à população implica um novo tipo de Estado e que os cidadãos reconheçam que estão unidos em torno de princípios compartilhados de solidariedade e ligados por laços sociais que os refletem. O objetivo deste estudo foi identificar, com base na abordagem de regimes de vínculo social, os vínculos predominantes reconhecidos por uma amostra qualitativa de informantes. Os mecanismos de integração e regulação social são identificados, juntamente com os déficits de proteção e a negação de reconhecimento em cada regime de vínculo. Os resultados mostram que o excesso de direcionamento da ação do Estado, juntamente com a legitimidade do esforço individual, está na base da maneira como os princípios da solidariedade social são entendidos no Chile.
