A recuperação de empresas por trabalhadores/as no Brasil remonta a histórias da década de 1980, que ganharam impulso na década de 1990, com a grave crise causada pelas políticas econômicas neoliberais. Com o crescimento vertiginoso do número de falências em meados da década de 1990 e o surgimento de instituições de apoio às fábricas em falência, como a ANTEAG, a UNISOL e o Movimento de Fábricas Ocupadas, vivenciamos entre 1995 e 2005 o surgimento da maior parte dos casos em que trabalhadores/as evitaram a falência de suas empresas e passaram a organizar a produção de bens e serviços sem a presença de patrões.