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Nilton Nagib Jorge Chalfun, Rafael Pio, José Darlan Ramos, Tiago Silveira Gontijo, Marcelo Arruda de Toledo, Endey Carrijo
A cultura da figueira apresenta alguns empecilhos no método de propagação convencional, sendo necessária à adoção de técnicas auxiliares. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo verificar o potencial de enraizamento de estacas de figueira oriundas da desbrota, através da utilização de estacas herbáceas com diferentes números de folhas e presença ou não da gema apical. Coletaram-se estacas herbáceas de aproximadamente 10 cm de comprimento de figueira ‘Roxo de valinhos’, no momento da desbrota, as quais foram preparadas sem e com gema apical e com diferentes quantidades de folhas (sem folhas, um par e dois pares). Posteriormente, foram acondicionadas em bandejas de polipropileno, contendo o substrato areia/terra (2:1 v/v). Em seguida, as estacas foram colocadas em casa de vegetação, com umidade controlada. As avaliações foram realizadas 50 dias após a instalação do ensaio, analisando-se: porcentagem de estacas enraizadas e brotadas, número de folhas, brotos e raízes emitidas da estaca. Constatou-se que a presença de folhas é primordial na propagação de estacas herbáceas de figueira e de que não é necessária a utilização de estacas com gema apical.
