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Volnei Krause Kohls, Mario Duarte Canever, Gabriel Colle, Luciano Almeida Barros
Objetiva-se, a luz das abordagens teóricas de estratégia competitiva e marketing analisar o sistema local de produção (SLP) Doces Artesanais de Pelotas em relação aos canais de comercialização e suas formas de organização. O modelo da curva U de PORTER (1996), adaptado por CASAROTTO FILHO & PIRES (1999), define o espectro de ação de uma empresa conforme seu tamanho e rentabilidade. Seguindo esse arcabouço teórico construiuse um modelo de ação para o sistema doces artesanais de Pelotas. No SLP doces artesanais as empresas são basicamente de pequeno porte, o que as torna sem escala para liderarem por custos. Economias de escala na aquisição de matéria-prima e vantagens mercadológicas na venda dos produtos podem ser obtidas através da constituição de redes flexíveis. A consolidação da opção de redes e/ou consórcios passa necessariamente por mudanças de visão e pela capacidade organizacional dos seus integrantes.
