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A diagnose da deficiência de molibdênio é importante para a correção e redução das perdas de produtividade das leguminosas, e também para prevenir a deficiência de nitrogênio para as culturas subseqüentes. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do Mo contido nas sementes, em associação com doses desse nutriente aplicadas via foliar aos 25 dias após a emergência, sobre a nutrição molíbdica do feijoeiro, em duas épocas de semeadura. Foram realizados dois experimentos com a variedade Meia-Noite. No experimento I utilizou-se sementes com quatro conteúdos de Mo (0,01 ± 0,0099; 0,138 ± 0,017; 0,24 ± 0,0253; e 0,535 ± 0,024 μg semente-1), combinadas com quatro doses de Mo aplicadas nas folhas (0, 40, 80 e 120 g ha-1). No experimento II foram usadas as mesmas doses do experimento I e sementes com conteúdos de 0,000 ± 0 (não detectável); 0,062 ± 0,0107; 0,168 ± 0,0119; e 0,335 ± 0,0338 μg semente-1 de Mo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em quatro repetições, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4x4. O conteúdo de Mo na semente, que variou de 0,01 a 0,535 μg semente-1 no experimento I e de 0 (não detectável) a 0,335 μg semente-1 no experimento II, não alterou a produtividade, evidenciando-se a necessidade da adubação molíbdica, que aumentou a produção de grãos. O teor e o acúmulo do Mo nas folhas e nas sementes aumentaram com o incremento da adubação molíbdica. O nível crítico de Mo na matéria seca de folhas colhidas aos 35 dias após a emergência foi de 1,50 mg kg-1 no experimento I e 3,64 mg kg-1 no experimento II. O conteúdo de Mo nas sementes não influenciou a nutrição molíbdica da planta.
