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Nelson José Laurino Dionello, Jerri Teixeira Zanusso
O setor avícola, na tentativa de satisfazer novas tendências de consumo, vem buscando alternativas para atender rapidamente a demanda crescente por carnes “exóticas” que apresentem um diferencial qualitativo. Entretanto, certas regras ainda não estão bem definidas e é necessário que os critérios de diferenciação entre os produtos alternativos e os industriais, sejam estabelecidos de forma objetiva. Neste contexto, o grande desafio do setor será organizar a cadeia de produção tendo em vista um objetivo definido: atestar a um certo produto sua autenticidade, desde o incubatório até a venda do produto final. O modelo de certificação francês vem sendo utilizado como exemplo de organização e idoneidade, e mostra que serão necessárias tanto mudanças físicas e filosóficas, como também exigirá um tempo de conversão. Nesse processo produtivo, a primeira etapa é o controle dos principais fatores que influenciam a qualidade “global” do produto diferenciado. Além disso é preciso atender à cinco demandas essenciais dos consumidores: qualidade superior objetivamente reconhecida, método de produção artesanal, rastreabilidade total, certificação por organismos independentes e preço abordável.
