Colombia
El estudio de las emociones experimentadas por los practicantes de las licenciaturas en lenguas extranjeras y su influencia en la formación de su identidad ha cobrado vigencia en los últimos diez años. El presente estudio analiza el rol de las emociones de los practicantes y el impacto que estas tienen en la construcción de su identidad como docentes de inglés. Para esto, se realizó un estudio descriptivo de tipo cualitativo, con base en narrativas co-construidas por 20 practicantes de un programa de Licenciatura en Lenguas Extranjeras con Énfasis en Inglés, de una universidad de Bogotá, Colombia. A partir del análisis temático de las narrativas, se observó que la práctica docente es asumida por los practicantes como un espacio terapéutico para sanar emociones de experiencias pasadas, que las emociones activan la reflexión crítica de los practicantes para tomar decisiones y agenciar cambios en sí mismos y en las situaciones experimentadas en la práctica, y que se requiere formación en inteligencia emocional en los programas de licenciatura para encontrar estrategias de autorregulación de las emociones.
The study of the emotions experienced by foreign-language pre-service teachers and their influence on the formation of pre-service teachers' identity has gained currency in the last ten years. The present study analyzes the role of practitioners’ emotions and their impact on the construction of their identity as English teachers. For this purpose, a qualitative study was conducted, with a descriptive approach, based on narratives co-constructed by 20 trainees in a Bachelor’s degree program in Foreign Languages, with emphasis on English, at a university in Bogotá, Colombia. Findings from the thematic analysis of the narratives suggest that the teaching practice is viewed by pre-service teachers as a therapeutic space to heal emotions from past experiences, that emotions activate the critical reflection of practitioners to make decisions and bring about changes in themselves and the situations experienced in practice; and that training in emotional intelligence is required in undergraduate programs to find strategies that allow the self-regulation of emotions.
L’étude des émotions ressenties par les stagiaires des langues étrangères et de l'influence des émotions sur la formation de leur identité a pris de l’ampleur au cours des dix dernières années. Cette étude analyse le rôle des émotions des stagiaires et l’impact qu’elles ont sur la construction de leur identité d'enseignant.s.es d’anglais. Pour ce faire, une étude qualitative a été menée, avec une approche descriptive, basée sur des récits co-construits par 20 stagiaires d’un programme de licence en langues étrangères, avec un accent sur l’anglais, dans une université de Bogotá, en Colombie. L’analyse thématique des récits a permis de constater que la pratique de l’enseignement est vue comme un espace thérapeutique pour guérir les émotions des expériences passées ; que les émotions activent la réflexion critique des praticiens pour prendre des décisions et apporter des changements en eux-mêmes et dans les situations vécues dans la pratique ; et qu’une formation à l’intelligence émotionnelle est nécessaire dans les programmes d’études pour trouver des stratégies qui permettent l’autorégulation des émotions.
O estudo das emoções vivenciadas pelos professores de línguas estrangeiras e sua influência na formação da identidade do docente ganhou força nos últimos dez anos. Este estudo analisa o papel das emoções dos estagiários e o impacto que elas têm na construção de sua identidade como professores de inglês. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo, com uma abordagem descritiva, baseado em narrativas coconstruídas por 20 estagiários em um programa de licenciatura em línguas estrangeiras, com ênfase em inglês, em uma universidade em Bogotá, Colômbia. A partir da análise temática das narrativas, observou-se que o estágio docente é visto como um espaço terapêutico para curar emoções de experiências passadas; que as emoções ativam a reflexão crítica dos profissionais para tomar decisões e provocar mudanças em si mesmos e nas situações vivenciadas no estágio; e que a formação em inteligência emocional é necessária nos programas de graduação para encontrar estratégias que permitam a autorregulação das emoções.