La representación ha sido frecuentemente tratada desde sus dimensiones formales definida a partir de la delegación o autorización electoral y aspectos abstractos que constituyen elementos significativos para el análisis en el ámbito político. En el terreno sindical, los debates han recorrido los mecanismos, intereses y definición del sujeto de la representación, así como las modalidades que asume la acción representativa en distintos niveles organizativos. Las lecturas sobre la denominada crisis de representación renovaron la discusión sobre el desarrollo de formas innovadoras de acción sindical en el plano social y político. En esta línea, los estudios feministas han aportado a revisar las conceptualizaciones del trabajo, así como a una ampliación de los determinantes de las trayectorias de mujeres en el mercado laboral y su participación en instancias representativas de organización de lxs trabajadorxs. El objetivo de este trabajo es analizar y reflexionar acerca de los alcances y limitaciones del concepto de representación sindical, a través de un recorrido histórico por debates clásicos y contemporáneos y de los aportes de los estudios de género y trabajo y la agenda de los feminismos. El artículo adopta un diseño de análisis cualitativo a partir de fuentes documentales académicas.
Representation has frequently been treated from its formal dimensions defined from delegation or electoral authorization and abstract aspects that are significant elements for analysis in the political sphere. In union studies, the debates covered mechanisms, interests and definition of groups represented, as well as the modalities that representative action assumes at different labor organizational levels. Recent studies on the so-called crisis of representation renewed discussions on the development of innovative ways of union action on the social and political arena. Following this line of research agenda, feminist studies have contributed to reviewing the conceptualizations of labor, as well as to an expansion of the determinants of women's trajectories in the labor market and their participation in trade unions representative instances. The aim of this paper is to analyze the scope and limitations of the concept of union representation, through a historical review on classic and contemporary debates and the contributions of gender and work studies and the feminism agenda. The article develops a qualitative approach based on academic research.
A representação tem sido frequentemente estudada em suas dimensões formais definidas a partir da delegação ou autorização eleitoral e de aspectos abstratos que constituem elementos significativos para análise na esfera política. No campo sindical, os debates têm abrangido os mecanismos, os interesses e a definição do tema da representação, bem como as modalidades que a ação representativa assume nos diferentes níveis organizacionais. As leituras sobre a chamada crise de representação renovaram a discussão sobre o desenvolvimento de formas inovadoras de acção sindical a nível social e político.
Nessa linha, os estudos feministas têm contribuído para a revisão do conceito de trabalho, como para uma ampliação dos determinantes das trajetórias das mulheres no mercado de trabalho e da sua participação em instâncias representativas da organização dos trabalhadores. O objetivo deste trabalho é analisar e refletir sobre os alcances e limitações do conceito de representação sindical, através de um percurso histórico pelos debates clássicos e contemporâneos e pelas contribuições dos estudos de gênero e trabalho e da agenda do feminismo. O artigo adota um desenho de análise qualitativa baseado em fontes documentais acadêmicas.