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Andreomar José Kurek, Fernando Carvalho, Pedro Cruz, Claudir Lorencetti, Adeliano Cargnin, Daniel Simioni
A existência de variabilidade genética é condição essencial no melhoramento de plantas possibilitando ao melhorista obter progresso através da seleção natural ou artificial. Deste modo, o presente trabalho foi conduzido para identificar a variabilidade genética, caracterizando morfologicamente a dissimilaridade genética entre sete genótipos de aveia branca. O experimento foi realizado no ano de 2000, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM) - Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Para o estudo de dissimilaridade genética foram escolhidas sete cultivares, as quais fazem parte do grupo de cultivares recomendadas, sendo avaliados os seguintes caracteres: ciclo vegetativo, estatura de planta, peso de panícula, peso médio do grão, número de grãos/panícula e percentual de cariopse. Considerando os resultados, a maior distância genética foi verificada entre CTC 5 e UPF 17 e a menor entre OR 2 e UFRGS 19, sendo que a análise de agrupamento indicou a formação de três grupos. O caráter peso de panícula foi o que apresentou o maior efeito relativo no processo de dissimilaridade, com aproximadamente 37%. Os caracteres agronômicos e de qualidade do grão de aveia adotados neste trabalho, podem ser considerados como representativos, uma vez que a análise de dissimilaridade e o posterior agrupamento das cultivares foi eficiente.
