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Gilberto D'Ávila Vargas, Paulo Brum, Roberto Bordin, Nelson Dionello, Fernando Rutz
O experimento foi conduzido na Embrapa Suínos e Aves, Concórdia - Santa Catarina, objetivando avaliar o efeito do nível de trigo na dieta, do percentual de grãos germinados sobre a qualidade dos pellets e sobre a qualidade de carcaça de frangos de corte. Foram usados 2184 pintos machos da linhagem Ross, os quais foram submetidos aos seguintes tratamentos: na fase inicial (1 a 21 dias de idade) foram 7, com 12 repetições de rações fareladas: T1 - dieta à base de milho e farelo de soja (FS); T2 - substituição de 50% do milho da dieta T1 por trigo com 0% de grãos germinados; T3 - dieta a base de trigo com 0% de grãos germinados e FS; T4 - substituição de 50% do milho da dieta 1 por trigo com 4,5% de grãos germinados; T5 - dieta a base de trigo com 4,5% de grãos germinados e FS, T6 - substituição de 50% do milho da dieta 1 por trigo com 9% de grãos germinados; T7 - dieta a base de trigo com 9% de grãos germinados e FS. Na fase de crescimento foram utilizados 14 tratamentos, em função do fator forma física com 6 repetições para rações fareladas e 6 para trituradas, da seguinte forma: T1 a T7 fareladas e T8 a T14 trituradas. Na fase final T1 a T7 fareladas e T8 a T14 pelletizadas, também com 6 repetições por tratamento. As dietas foram isocalóricas e isoprotéicas. O cultivar utilizado no experimento foi o Em brapa 16. O delineamento experimental utilizado foi o casualizado em blocos, onde o parâmetro para a blocagem foi o peso inicial dos pintos. As unidades experimentais foram formadas por boxes contendo 26 aves, totalizando 84 boxes. Não foi verificado efeito significativo entre as dietas com trigo e a dieta a base de milho e farelo de soja (p>0,05), assim como entre os contrastes de porcentagem de grãos germinados (0,0; 4,5 e 9%) para peso vivo, peso de carcaça, rendimento de carcaça e rendimento de gordura. Para os contrastes de nível de substituição (50 e 100%), somente houve diferenças significativas para rendimento de carcaça, sendo que o melhor resultado foi obtido com 50 % de substituição do milho por trigo (p<0,05). Para as demais variáveis não houve efeito. Com relação a qualidade dos pellets, as dietas contendo trigo resultaram em maior porcentagens de pellets do que as que continham somente milho e farelo de soja (p<0,05). Considerando-se somente as dietas com trigo observou-se que as dietas com 100% de trigo também apresentaram maior porcentagem de pellets (p<0,05). Com relação ao percentual de grãos germinados, as rações com 4,5% foram melhores (p<0,05) para porcentagem de pellets.
