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A contaminação dos ovos de incubação pode ocorrer desde o desenvolvimento dos folículos da gema na ave até pós-postura pela penetração dos agentes infecciosos através da casca, prejudicando o desenvolvimento embrionário e ocasionando a morte do embrião e/ou a doença no pinto jovem. Buscou-se verificar os agentes bacterianos presentes nos ovos não eclodidos e em pintos inviáveis no nascedouro. Foram examinados 227 ovos com 504 horas de incubação e 52 pulmões de pintos inviáveis da linhagem Ross. Os ovos e os pulmões foram semeados em agar sangue ovino e incubados a 37ºC. Após 24 horas as culturas foram submetidas à caracterização morfológica e identificados por métodos bioquímicos. Como controle foram semeados 176 ovos férteis com 430 horas de incubação. Nos ovos inférteis predominou o Enterobacter cloacae (27,58%), Staphylococcus sp. (24,14%), Escherichia coli (16,09%), Acinetobacter (9,19%), Proteus sp. (8,05%), Bacillus sp. (8,05%), Streptococcus sp. (3,45%), Pseudomonas sp. (2,30%) e bastonete Gram negativo não caracterizado (1,15%). Dos 52 pintos inviáveis isolou-se E. cloacae (11,54%), Streptococcus sp. (9,61%), Staphylococcus sp. (9,61%), E. coli (5,77%) e Acinetobacter sp. (3,85%) dos pulmões. Nos ovos controle a cultura foi negativa, sem lesões nos embriões. Conclui-se que o E. cloacae predominou tanto nos ovos não eclodidos como nos pulmões dos pintos inviáveis
