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Brasil
A pesquisa foi realizada em casa de vegetação, no ano de 1998, na Faculdade de Agronomia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em um desenho experimental de blocos casualizados com parcelas divididas e cinco repetições, foram avaliadas as seguintes variáveis: altura das plantas, número de folhas por planta e matéria seca produzida pelas folhas, colmos e colmos + folhas de milho, comprimento do sistema radicular, raio médio das raízes, superfície ocupada pelo sistema radicular e matéria seca produzida pelo sistema radicular. As plantas foram cultivadas em areia irrigada, com uma solução nutritiva e quatro doses de substâncias húmicas (0, 10, 20 e 30mg.C-1.L-1), extraídas a partir dos carvões de três minas em funcionamento no estado do Rio Grande do Sul: Capané (Palermo CE-4.200 e Palermo CE-4.700); Leão (Leão CE-5.200) e Candiota (Candiota Camada Superior, Candiota Camada Superior, Candiota CE-3.300 e Candiota CE- 4.700). Estas minas estão localizadas, respectivamente, nos municípios de Cachoeira do Sul, Minas do Leão e Candiota. Os resultados demonstraram que as substâncias húmicas influenciaram o crescimento do sistema radicular e da parte aérea aumentando, principalmente, a) – em até 246,94% o comprimento da raiz; b)- em até 162,86% o peso seco das raízes; c)- em até 196,34% a superfície ocupada pelo sistema radicular; d)- em até 14,62% o raio médio das raízes e)- em até 96,73% a produção de matéria seca das folhas f)- em até 161,55% a produção de matéria seca dos colmos. As substâncias húmicas afetaram de forma diferente as variáveis analisadas. A matéria-prima Candiota CE-4.700 produziu os melhores resultados nas variáveis do sistema radicular com exceção do raio médio de raízes. O menor valor para o raio médio foi obtido com a utilização da matéria-prima Palermo CE-4.700. A matéria-prima Palermo CE-4.200 apresentou as maiores produções para as variáveis de produção da parte aérea. A dosagem de 30mg.C-1.L-1 de substâncias húmicas produziu os melhores resultados
