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de Carvalho Figueiredo, Sofia
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Galhardo, Ana
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Introduction: Higher education students face an adaptation process, especially when displaced, which can lead to emotional difficulties.
Objective: This study aimed to describe the housing conditions of these students; compare anxiety, depression and stress levels based on sociodemographic variables and the general population scores; examine associations between sociodemographic variables and the psychopathological symptoms reported; explore differences in these symptoms according to the difficulty in finding accommodation.
Method: Cross-sectional study. 163 students completed online a sociodemographic and housing conditions questionnaire, and the Anxiety, Depression and Stress Scales. Women showed higher levels of anxiety and stress, but not depression. The displaced students scored higher on negative emotional symptoms when compared to the Portuguese population.
Results: There were no differences in these symptoms when considering difficulty in finding accommodation or the price.
Conclusion: The results suggest the importance of developing psychological support measures for the displaced students.
Contexto: Os estudantes universitários enfrentam processos de adaptação, sobretudo quando deslocados, o que pode resultar em dificuldades emocionais. Objetivos: O estudo visou descrever as condições de alojamento destes estudantes; comparar os níveis de ansiedade, depressão e stress em função de variáveis sociodemográficas e em relação à população geral; examinar associações entre variáveis sociodemográficas e os sintomas emocionais negativos; explorar diferenças nestes sintomas em função da dificuldade em encontrar alojamento e custos habitacionais. Métodos: Estudo transversal com 163 estudantes que preencheram um Questionário Sociodemográfico, o Questionário Sobre as Condições de Alojamento e as Escalas de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21). A amostra foi não probabilística, obtida por amostragem snowball. Resultados: As mulheres reportaram níveis mais elevados de ansiedade (t(161) = 2,02; p = 0,045) e stress (t(161) = 2,77; p = 0,006), mas não de depressão (t(161) = 0,68; p = 0,497). Os estudantes deslocados apresentaram valores superiores nos sintomas emocionais negativos (EADS-21) comparativamente à população portuguesa (t(161) = 3,23; p < 0,001; t(160) = 5,76; p < 0,001; t(161) = 3,25; p < 0,001, respetivamente). Não se verificaram diferenças nos sintomas em função da dificuldade em conseguir alojamento ou dos custos habitacionais. Conclusões: Os estudantes deslocados evidenciaram significativamente mais sintomas emocionais negativos que a população geral, o que remete para a relevância de desenvolver medidas de apoio psicológico para este grupo.
