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Carolina Fonseca
, Mónica Teixeira, Ana Paula Caetano, Pedro F. S. Rodrigues
Background and Aim: Understanding life satisfaction, subjective well-being, and happiness is important for gaining insight into the quality of life of older adults. While these constructs have been extensively researched, there are still gaps in understanding how they vary among older adults living in different arrangements. This study aimed to analyze these differences among older adults living in community settings versus formal contexts such as daycare centers and residential care. Method: The study involved 134 Portuguese older adults from three living settings: those living independently in the community without formal support (37.3%), those in daycare centers (38.1%), and those in residential care (24.6%). Data were collected using the Life Satisfaction Scale, the Personal Well-Being Index, and the Subjective Happiness Scale. Results: The analysis revealed that older adults in the community reported lower life satisfaction and subjective well-being than those in daycare centers and residential care. No significant differences in happiness levels were observed across the different living arrangements. Additionally, the study found no differences in the variables between male and female participants. Positive correlations were found among life satisfaction, subjective well-being, and happiness across the three living settings. Conclusions: The findings emphasize the crucial role of formal support systems in enhancing life satisfaction and well-being among older adults. These systems provide essential social and psychological support, promote engagement, and maintain community involvement, especially for older individuals. Addressing the diverse needs of older adults through comprehensive support can contribute to more effective interventions and policies aimed at promoting successful and healthy aging.
Contexto e Objetivo: Compreender a satisfação com a vida, o bem-estar subjetivo e a felicidade é importante para obter uma visão aprofundada da qualidade de vida dos idosos. Embora estes conceitos tenham sido amplamente investigados, ainda existem lacunas na compreensão de como variam entre idosos a viver em diferentes contextos. Este estudo teve como objetivo analisar essas diferenças entre idosos que vivem em comunidades versus contextos formais, como centros de dia e lares residenciais. Métodos: O estudo envolveu 134 idosos portugueses de três contextos de vida: aqueles que vivem de forma independente na comunidade sem apoio formal (37,3%), aqueles em centros de dia (38,1%) e aqueles em lares residenciais (24,6%). Os dados foram recolhidos utilizando a Escala de Satisfação com a Vida, o Índice de Bem-Estar Pessoal e a Escala de Felicidade Subjetiva. Resultados: A análise revelou que os idosos da comunidade relataram menor satisfação com a vida e bem-estar subjetivo do que aqueles em centros de dia e lares residenciais. Não foram observadas diferenças significativas nos níveis de felicidade entre os diferentes contextos de vida. Adicionalmente, o estudo não encontrou diferenças nas variáveis entre participantes do sexo masculino e feminino. Foram encontradas correlações positivas entre satisfação com a vida, bem-estar subjetivo e felicidade nos três contextos de vida. Conclusões: Os resultados enfatizam o papel crucial dos sistemas de apoio formal na melhoria da satisfação com a vida e do bem-estar entre os idosos. Estes sistemas fornecem suporte social e psicológico essencial, promovem o envolvimento e mantêm a participação na comunidade, especialmente para os indivíduos mais velhos. Abordar as diversas necessidades dos idosos através de apoio abrangente pode contribuir para intervenções e políticas mais eficazes, visando promover um envelhecimento bem-sucedido e saudável.
