Nicole Santos Accioly, Harry Alberto Bollmann, Robert Faggian, Victor Sposito
Objetivo: Comparar analíticamente el funcionamiento de los procedimientos institucionales relacionados con la gestión de los recursos hídricos en Brasil y Australia.
Metodología: Este artículo presenta una caracterización de los escenarios político-institucionales de la gestión del agua en Brasil y Australia a través de una revisión bibliográfica y análisis documental. A continuación, los escenarios son comparados a través de un análisis matricial FODA, destacando las fortalezas, debilidades, oportunidades y amenazas.
Originalidad/Relevancia: Esta investigación tiene como objetivo llenar un vacío teórico sobre cómo las partes interesadas de territorios en países en desarrollo y desarrollados influyen en la toma de decisiones para una gestión ambiental más sostenible, tomando la gestión del agua como un ejemplo aplicado.
Resultados: Los resultados muestran que ambos países cuentan con legislación que prescribe procesos de toma de decisiones descentralizados y participativos, pero su implementación no garantiza la gestión democrática de los recursos hídricos. Además, la implementación y el cumplimiento de la legislación en Brasil y Australia se encuentran en diferentes etapas y alcances. El escenario institucional brasileño muestra una débil capacidad en la implementación y ejecución de la ley de aguas en relación a la australiana, que tiene un sistema de gestión más desarrollado, donde la sociedad participa más proactivamente en la gestión que en Brasil.
Contribuciones sociales/de gestión: este enfoque de diagnóstico puede respaldar el examen de otros escenarios de gestión ambiental al presentar patrones institucionales de un territorio y demostrar algunas causalidades de cómo sus arreglos pueden resultar en una capacidad estatal alta o baja.
Aim: This research aims to analytically compare the functioning of the institutional procedures concerning water resources management in Brazil and Australia.
Method: Through a literature review and document analysis, this paper presents a characterization of the Brazilian and Australian political-institutional water management scenarios based on both direct and indirect information sources. It then compares the institutional processes of these two countries using a SWOT matrix analysis, highlighting their strengths, weaknesses, opportunities, and threats.
Novelty/Relevance: This research seeks to fill a scientific information gap by examining how actors in both developing and developed countries' influence decision-making toward more sustainable environmental management, using water management as a case study.
Results: The results show that both countries have legislation prescribing decentralized and participatory decision-making processes. However, the implementation of this legislation does not guarantee democratic management of hydric resources. Moreover, the stages and scopes of legislative implementation and execution differ between Brazil and Australia. The Brazilian institutional scenario demonstrates a weaker capacity for implementing and enforcing water legislation compared to Australia, where a more developed water management system exists, and society shows greater willingness to proactively engage in management.
Social/management contributions: This diagnostic approach can help examine other environmental management scenarios by presenting institutional patterns within a given territory and demonstrating the causalities that may lead to states having varying levels of capacity.
Objetivo: Comparar analiticamente o funcionamento dos procedimentos institucionais relativos à gestão de recursos hídricos no Brasil e na Austrália.
Metodologia: Este artigo apresenta uma caracterização dos cenários político-institucionais da gestão da água no Brasil e na Austrália através de uma revisão bibliográfica e análise documental. Na sequência, os processos decisórios de ambos os países são comparados por meio de uma análise de matriz SWOT, destacando os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.
Originalidade/Relevância: Esta pesquisa visa preencher uma lacuna teórica sobre como os stakeholders de territórios de países em desenvolvimento e desenvolvidos influenciam nas tomadas de decisões para uma gestão ambiental mais sustentável, tomando a gestão da água como exemplo aplicado.
Resultados: Os resultados mostram que ambos os países possuem legislações que prescrevem processos decisórios descentralizados e participativos, mas sua implementação não garante a gestão democrática dos recursos hídricos. Além disso, a implementação e execução da legislação no Brasil e na Austrália estão em diferentes estágios e escopos. O cenário institucional brasileiro mostra uma capacidade frágil na implementação e execução da lei das águas em relação ao australiano, conferindo a esse último um sistema de gerencial mais desenvolvido, onde a disposição da sociedade em participar proativamente na gestão é maior do que no Brasil.
Contribuições sociais/para a gestão: Esta abordagem de diagnóstico pode subsidiar o exame de outros cenários de gestão ambiental ao apresentar padrões institucionais de um território, e demonstrar algumas causalidades de como os seus arranjos podem resultar em uma baixa ou elevada capacidade estatal.