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Em geral, consumidores de sementes de flores encontram dificuldades na obtenção de uma boa população inicial na sementaria. Em vista disso, com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica das sementes fornecidas pelas empresas distribuidoras, foi conduzido um trabalho com sementes de esporinha (Delphinium consolida) sendo utilizados quatro lotes provenientes de três diferentes firmas. Foram realizados teste de germinação, tratamento de pré-esfriamento para superação de possível dormência, e determinação do IVE (Índice de Velocidade de Emergência) e do estande final em solo, como teste de vigor. Foi observado que as percentagens de germinação em laboratório diferiram significativamente daquelas expressas na embalagem das sementes, sendo encontrados os valores de 14; 55; 48 e zero de germinação, enquanto constava nas embalagens 65; 94; 80 e 80%, respectivamente. Foi constatado que as sementes apresentavam dormência, pois após embebição e pré-esfriamento as percentagens de germinação subiram para 62; 80; 67 e 24%, respectivamente. O vigor destes lotes foi baixo, sendo o estande final de 20; 27; 28 e 7%, respectivamente. Os lotes de sementes avaliados mostraram-se de qualidade fisiológica bastante inferior aquela descrita na embalagem, apresentando dormência e baixo vigor
