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Simone A. P. Silva, Fernando Carvalho, Fernando Costa, Jefferson Coimbra, Claudir Lorencetti
Com o emprego de Azida Sódica (AS - NaN3) e Metano Sulfonato de Etila (EMS - CH3SO2OC2H5 ), como agentes mutagênicos, em doses distintas, foi possível avaliar seus efeitos sobre os aspectos fisiológicos em três genótipos de trigo hexaplóide na geração M1. Foram utilizadas as cultivares BR 32, EMB 120 e CEP 24, submetidas às doses 10-2, 10-3 e 20-3 M de AS e nas doses 0,5, 1,0 e 1,5% de EMS, ambas com o pH ajustado para 3,0. O trabalho foi desenvolvido nos laboratórios de Genética Vegetal do Departamento de Zoologia e Genética do Instituto de Biologia (DZG-IB/ UFPel) e do Departamento de Fitotecnia da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (DF/ FAEM/ UFPel). A instalação do experimento foi em delineamento em blocos casualizados, com 3 repetições, utilizando 3 genótipos submetidos ao efeito de 2 mutagênicos sobre 3 doses distintas, sendo o controle representado por ensaio em branco, com 3 repetições. Cada parcela foi representada por um rolo de papel germinador com 100 sementes de cada genótipo. As análises de germinação (contagem das plântulas pré-germinadas), foram feitas três dias após a semeadura e a determinação das medidas de comprimento de plântulas e de raízes, após o período de 10 dias da emergência. A comparação das médias foi feita utilizando o teste de DMS a 5% (STEEL & TORRIE, 1980). As análises foram avaliadas através do programa estatístico SAS. Os resultados demonstraram que o agente mutagênico AS nas doses analisadas, pode determinar efeitos letais na viabilidade de sementes M1. No entanto, as doses do agente mutagênico EMS foram pouco severas no caráter percentagem de germinação, podendo encontrar efeitos marcantes sobre os caracteres comprimento de plântulas e raízes
