Fisciano, Italia
The aim of this article is to outline the relationship between spaces, powers, and exceptions within the contemporary neoliberal framework. The methods and tools used are based on Foucault’s investigation of the microphysics of power and processes of subjectivation. The article engages these categories with an analysis of governmental practices, where the various power dispositifs identified by Foucault materialize in today's context. The results highlight the emergence of differentiated social and political spaces that fracture the smooth space of sovereignty and reshape the abstract belonging of citizenship into strategic, differential forms of subjectivity. The inclusion/exclusion dichotomy is gradually replaced by precarious inclusions and soft marginalizations, following a model that, drawing on Aihwa Ong, can be termed “graduated sovereignty”
O objetivo deste artigo é delinear a relação entre espaço, poder e exceção no quadro neoliberal contemporâneo. Os métodos e ferramentas de partida são os fornecidos pela investigação foucaultiana da microfísica do poder e dos processos de subjetivação. O artigo faz interagir estas categorias com a observação de práticas governamentais, nas quais se concretizam hoje os diferentes dispositivos de poder que operam no contexto contemporâneo identificados por Foucault.Os resultados conduzem à identificação de fenómenos de criação de espaços sociais e políticos diferenciados, que fracturam o espaço liso da soberania e articulam a pertença abstrata da cidadania em formas diferenciais e estratégicas de subjetividade. A dicotomia inclusão/exclusão é progressivamente ultrapassada por inclusões precárias e marginalizações suaves, segundo um modelo que, com Aihwa Ong, podemos designar por soberania graduada.
L’obiettivo di questo articolo è delineare la relazione che intercorre tra spazi, poteri ed eccezione all’interno del quadro neoliberale contemporaneo. I metodi e gli strumenti di partenza sono quelli forniti dall’ indagine foucaultiana sulla microfisica del potere e sui processi di soggettivazione. L’articolo fa interagire tali categorie con l’osservazione delle pratiche governamentali, nelle quali si concretizzano oggi i diversi dispositivi di potere operata nel contesto contemporaneo individuati da Foucault. I risultati portano all’individuazione di fenomeni di creazione di spazi sociali e politici differenziati, che fratturano lo spazio liscio della sovranità, e articolano l’appartenenza astratta della cittadinanza in forme di soggettività differenziali, strategiche. La dicotomia inclusione/esclusione viene progressivamente superata da inclusioni precarie e marginalizzazioni soft, secondo un modello che con Aihwa Ong, è possibile chiamare di sovranità graduata