Hugo Cardona Agudelo, Carlos Alberto Montoya Corrales
As últimas décadas incorporaram novos elementos de natureza epistemológica sobre os quais se recria uma nova modernidade, mudanças nas formas de relacionamento entre os indivíduos, incluindo o institucionalismo, novos conteúdos na cultura e a sua mundividência da sociedade. Este artigo incorpora alguns dos fundamentos do pós-humanismo, as mudanças experimentadas como resultado do progresso científico, as tic, o posicionamento da sociedade, as suas implicações nas formas de interação como indivíduo e de integração social, a sua relação com as instituições, nomeadamente como a construção do Estado e da democracia, bem como os ideais que se procuram para viver melhor. Metodologicamente, procura estabelecer a integralidade das suas acções e as reais possibilidades de transformação das sociedades em processo de mudança, às quais a dinâmica da globalização submete a novos desafios, típicos das suas tendências excludentes e marginalizantes, através da análise de contextos reais actuais e prospectivos. Nesta abordagem investigativa, verificamos que o tradicional privilégio do indivíduo como medida de todas as coisas é relegado pelo pós-humanismo; a presença de uma sociedade de informação em que os efeitos acelerados e transformadores acabaram por evidenciar a arrogância da infalibilidade do ser humano, e a necessidade de adaptação às novas condições da modernidade, deixando para um trabalho posterior a questão de qual o poder político a estabelecer para legitimar, regular e controlar estes desenvolvimentos pós-humanistas.
Nas últimas décadas são incorporados novos elementos de natureza epistemológica sobre os quais se recria uma nova modernidade, mudanças nas formas de relacionamento dos indivíduos, entre estes, a institucionalidade, novos conteúdos na cultura e sua visão de mundo da sociedade. Este artigo incorpora alguns dos fundamentos do pós-humanismo, as mudanças vivenciadas a partir dos avanços científicos, das TICs, do posicionamento da sociedade, suas implicações nas formas de interação como indivíduo e integração social, sua relação com as instituições, especialmente como a construção do Estado e da democracia, bem como os ideais buscados para viver melhor. Trata-se de estabelecer o carácter integral das suas ações e as possibilidades reais de transformação nas sociedades em transição, nas quais a dinâmica da globalização implica novos desafios típicos das suas tendências excludentes e marginalizastes. O privilégio tradicional do indivíduo como medida de todas as coisas é relegado pelo pós-humanismo; a presença de uma sociedade da informação em que os efeitos acelerados e transformadores acabaram por revelar a arrogância da infalibilidade do ser humano e a necessidade de adaptação à s novas condições da modernidade.
The last decades incorporate new elements of epistemological character on which a new modernity is recreated, changes in the forms of relationship of individuals, among these, institutionalism, new contents in culture and its cosmovision of society. This article incorporates some of the fundamentals of post-humanism, the changes experienced from scientific progress, icts, the positioning of society, its implications in the forms of interaction as an individual and social integration, its relationship with institutions, especially as the construction of the State and democracy, as well as the ideals that are sought to live better. Methodologically, it is proposed to establish the character of integrality of its actions, and the real possibilities of transformation in those societies in process of change, to which the dynamics of globalization submits to new challenges, typical of its excluding and marginalizing tendencies, through an analysis of current and prospective real contexts. Finding in this investigative approach that the traditional privilege of the individual as the measure of all things, is relegated by post-humanism; the presence of an information society in which the accelerated and transforming effects have ended up evidencing the arrogance of the infallibility of the human being, and the need to adapt to the new conditions of modernity, leaving for further work the question of what political power should be established to legitimize, regulate and control these post-humanistic developments.