Argentina
La arquitectura jurídica del canje de deudas subnacionales 2001-2010 fue utilizada por cuatro gobiernos diferentes, pero no pudo erigirse como una política de Estado capaz de evitar un nuevo ciclo de sobreendeudamiento provincial. A fin de reflexionar sobre el porqué de este desenlace, este artículo analiza las cualidades y el papel que asumió el Derecho en el proceso. El análisis posibilita mostrar empíricamente la brecha existente entre lo prescripto en el papel de la Constitución Nacional y las prácticas reales de los gobiernos en el proceso estudiado. Se argumenta que dicha anomalía no fue transitoria o superficial, sino propia de un “Estado de excepción” permanente que complota contra la posibilidad del Derecho de coadyuvar a la perdurabilidad de políticas públicas como las analizadas.
Four different governments used the juridical architecture of the subnational debt restructuring of 2001-2010, but this architecture could not be set as a State policy capable of prevent a new provincial overindebtedness process. In order to reflect about this outcome, the article analyzes the characteristics and roles of the Law in the restructuring. The analysis empirically shows the existence of a gap between the National Constitution rules and the real practices of the governments in the studied process. It is argued that this anomaly was not transitory or superficial, but rather typical of a permanent “State of exception” that conspiracies against the possibility of the Law to contribute to the stability of public policies such as the one here analyzed.
A arquitetura jurídica da reestruturação da dívida subnacional 2001-2010 foi utilizada por quatro governos diferentes, mas não pôde ser estabelecida como uma política de Estado capaz de evitar um novo ciclo de sobreendividamento provincial. Para refletir sobre as razoes desse desenlace, este artigo analisa as qualidades e roles que o Direito assumiu no processo. A análise possibilita mostrar empiricamente o brecha existente entre o prescrito no papel da Constituição Nacional e as práticas reais dos governantes ele processo estudado. Argumenta-se que esta anomalia não foi transitória ou superficial, mas sim típica de um «Estado de exceção» permanente que conspira contra a possibilidade de o Direito para contribuir a durabilidade de políticas públicas como as analisadas.