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Carlos A. Lajús, Lotar Siewerdt, Frank Siewerdt
O experimento foi realizado na Universidade Federal de Pelotas, durante a estação de crescimento 93/94, para avaliar os efeitos da adubação nitrogenada (Zero, 100, 200, 300, 400, 500, 600 e 700 kg/ha de N) na produção e qualidade da forragem de campo natural de Planossolo, visando obter subsídios para determinar o potencial de produção de feno desses campos. Os resultados indicam que para doses de até 200 kg/ha de N da forma como foram aplicadas, não permitiram atingir os níveis mínimos de teor de proteína bruta na matéria seca exigidos para mantença de ruminantes. Para a faixa de adubação nitrogenada entre 300 e 700 kg/ha de N o efeito foi linear para o teor de N com a seguinte equação: Y = 3,9618 + 0,00855X (r2 = 0,89). Para a produção total de proteína bruta obteve-se um efeito linear para o nitrogênio com a seguinte equação: Y = 169,1456 + 1,4567X (r2 = 0,98). A produção de MS se estabilizou na faixa de 400 kg/ha de N em torno de 11 t/ha de MS. A produtividade de matéria seca aumentou significativamente com o incremento das doses de nitrogênio, obtendo-se um efeito quadrático, expresso na seguinte equação: Y = 4289,5416 + 21,8720X - 0,0162X2 (r2 = 0,99). As épocas de corte diferiram estatisticamente para teores de P, K, Ca e Mg nas doses elevadas de N (300 £ N £ 700). Para as doses baixas (0 £ N £ 200) houve significância apenas para o Ca. A extração total de macronutrientes apresentou diferenças significativas; para P e K obtiveram-se respostas lineares e para Ca e Mg, respostas quadráticas.O potássio é o elemento mineral mais extraído através da forragem, seguindo-se o Mg, Ca e P. Viabiliza-se do ponto de vista de produção, a fenação do campo natural de Planossolo com doses de 200 a 300 kg/ha/ano de N
