Brasil
El paradigma de los diálogos constitucionales surgió como un intento de superar la dualidad “Parlamento versus Cortes”, que ha dominado el pensamiento jurídico de las últimas décadas, en crítica a la idea de una palabra final y de supremacía judicial. Sin embargo, se observa que los estudios en esta temática se han centrado en debates teóricos, sin analizar los mecanismos que concretamente permiten el ejercicio de los diálogos constitucionales entre cortes, parlamentos y sociedad civil. El presente trabajo busca analizar los mecanismos que permiten el diálogo entre cortes constitucionales y sociedad civil de manera comparada, en un cotejo entre dos cortes con perfiles diversos de ejercicio de la jurisdicción: el Supremo Tribunal Federal de Brasil, y el Conseil Constitutionnel de Francia. Para ello, el trabajo se enfoca en las audiencias públicas, la participación de amici curiae y terceros interesados, desde un punto de vista normativo y jurisprudencial.
O paradigma dos diálogos constitucionais despontou como tentativa de superação da dualidade “Parlamento versus Cortes”, que povoou o pensamento jurídico das últimas dé-cadas, em crítica à ideia de uma última palavra e de supremacia judicial. Contudo, verifica-se que os estudos insertos nessa temática foram centralizados em debates teoréticos, sem que se buscasse analisar os mecanismos que concretamente permitem o exercício dos diálogos consti-tucionais entre Cortes, Parlamentos, e sociedade civil. O presente trabalho busca fazer análise dos mecanismos que permitem diálogo entre Cortes Constitucionais e sociedade civil de ma-neira comparada, em um cotejo de duas Cortes com perfis diversos de exercício da jurisdição: o Supremo Tribunal Federal (STF), do Brasil, e o Conseil Constitutionnel, da França. Para tanto, o trabalho foca nas audiências públicas, participação de amici curiae, e terceiros interessados, de um ponto de análise normativo e jurisprudencial.