El artículo presenta una discusión crítica sobre la pertinencia de la clasificación propuesta por Erikson, Goldthorpe y Portocarrero (EGP), en el marco de los estudios latinoamericanos sobre clases sociales y movilidad social. En su desarrollo conceptual, el artículo presenta, primero, un encuadre general de los análisis de clase; sigue con una revisión sintética de las discusiones sobre clases sociales y movilidad social en América Latina, y considera tres clasificaciones chilenas y su congruencia con el esquema EGP, desarrollando las definiciones del sector informal en términos productivos y contractuales. En términos empíricos revisa la consistencia de las categorías de la clasificación en términos de su homogeneidad interna, respecto de la posición de mercado, incluyendo la informalidad, utilizando datos de la encuesta panel Estudio Longitudinal de la Sociedad Chilena (ELSOC). Los resultados del análisis permiten afirmar que una conceptualización basada en relaciones laborales como el esquema EGP resulta consistente con el concepto de clase social característico de la región. La revisión de la consistencia del esquema muestra, sin embargo, la necesidad de resolver los criterios de clasificación en clases de servicio y de la condición laboral de supervisor. En cuanto al sector informal, el artículo propone mirarlo desde el punto de vista del empleo.
The article presents a critical discussion on the relevance of the classification proposed by Erikson, Goldthorpe and Portocarrero (EGP), within the framework of Latin American studies on social classes and social mobility. In its conceptual development, the article presents, first, a general framework of class analysis; it continues with a synthetic review of the discussions on social classes and social mobility in Latin America, and considers three Chilean classifications and their congruence with the EGP scheme, developing the definitions of the informal sector in productive and contractual terms. In empirical terms, it reviews the consistency of the classification categories in terms of their internal homogeneity, with respect to market position, including informality, using data from the panel survey Longitudinal Study of Chilean Society (ELSOC). The results of the analysis allow us to affirm that a conceptualization based on labor relations such as the EGP scheme is consistent with the concept of social class characteristic of the region. The review of the consistency of the scheme shows, however, the need to resolve the criteria for classification into classes of service and the supervisor's employment status. As for the informal sector, the article proposes to look at it from the point of view of employment.
O artigo apresenta uma discussão crítica sobre a relevância da classificação proposta por Erikson, Goldthorpe e Portocarrero (EGP), no âmbito dos estudos latino-americanos sobre classes sociais e mobilidade social. Em seu desenvolvimento conceitual, o artigo apresenta, em primeiro lugar, um quadro geral de análise de classe; continua com uma revisão sintética das discussões sobre classes sociais e mobilidade social na América Latina, e considera três classificações chilenas e sua congruência com o esquema EGP, desenvolvendo as definições do setor informal em termos produtivos e contratuais. Em termos empíricos, revisa a consistência das categorias de classificação em termos de sua homogeneidade interna, no que diz respeito à posição de mercado, incluindo a informalidade, utilizando dados da pesquisa de painel Estudo Longitudinal da Sociedade Chilena (ELSOC). Os resultados da análise permitem afirmar que uma conceituação baseada nas relações de trabalho, como o esquema EGP, é consistente com o conceito de classe social característico da região. A revisão da consistência do esquema mostra, no entanto, a necessidade de resolver os critérios de classificação em classes de serviço e o status de emprego do supervisor. Quanto ao setor informal, o artigo propõe analisá-lo do ponto de vista do emprego.