O presente estudo analisa a eficácia das políticas de saúde reprodutiva no Brasil, com uma abordagem multidisciplinar, abordando os desafios estruturais e sociais que afetam a implementação dessas políticas no Sistema Único de Saúde (SUS). Através de uma revisão de literatura e análise crítica, o artigo explora as barreiras enfrentadas no acesso a métodos contraceptivos, a falta de continuidade na oferta de serviços e as desigualdades no atendimento reprodutivo. Os resultados apontam para a necessidade de uma reestruturação das políticas públicas, maior capacitação dos profissionais de saúde e a inclusão de abordagens que considerem as especificidades culturais e sociais das populações atendidas. Conclui-se que, para alcançar uma assistência integral e humanizada, é imprescindível uma mudança cultural e educacional que permita às mulheres exercerem plenamente seus direitos reprodutivos. As recomendações incluem o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, a implementação de programas educativos nas comunidades e a adaptação dos serviços às realidades locais.