Rubenilson Caldas Valois, Fernanda Carmo dos Santos, Marcia Helena Machado Nascimento, Ronaldo França de Sarges, Ariane Salim do Nascimento, Francisco Ocian de Araújo Junior, Gisele Maria Cardoso da Silva
Este estudo teve como objetivo compreender a atuação de enfermeiros obstétricos na diretriz da humanização do trabalho de parto e nascimento. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, composto de entrevista aleatória com 41 enfermeiros obstétricos atuantes no trabalho de parto e nascimento. Para análise e interpretação das informações foi utilizada técnica metodológica de análise de conteúdo com fundamento em Bardin e para auxiliar no seu processamento, foi empregado o software IRAMUTEQ, realizada de acordo com a Classificação Hierárquica Descendente. Os EO entendem que devem desenvolver habilidades técnicas e emocionais para esse momento; ter a mulher como foco central de um cuidado seguro e confiável, procurando atender aos desejos e necessidades oportunizado o direito de esclarecimento, opinião e decisão; valorizam o uso das tecnologia de cuidado singular, multidirecional e relacional, aplicadas a sua práxis cotidiana, orientado por evidências científicas; reconhecem as dificuldades que interferem uma atuação na diretriz de um parto e nascimento mais integral e humanizado, como o enfretamento das adversidades podem contribuir para a compreensão e busca de soluções, para alcançar avanços progressivos e permanentes, no sentido da qualidade no cenário do parto e nascimento. O estudo constatou que EO diretamente na cena do parto e nascimento, materializa o que considera relevante na forma de atuação e tem um importante engajamento para implantar modelo humanizado seguro e orientado por evidências científicas.