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A educação sexual tem como objetivo instruir e esclarecer sobre assuntos ligados à sexualidade, sem discriminação ou tabus. No momento presente, abordar temas relacionados ao sexo pode causar desconforto entre jovens, no entanto, é crucial, pois fornece informações sobre preservativos, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), anatomia masculina e feminina, métodos contraceptivos e gravidez. Seu principal propósito é preparar os adolescentes para uma vida sexual saudável e segura. Além de incentivá-los a ao autocuidado com seus corpos, a fim de evitar situações desfavoráveis no futuro, como contrair doenças ou enfrentar uma gravidez precoce e não planejada. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa nas plataformas PUBMED, BVS e SCIELO. Foram aplicados as palavras “Adolescente”, “Educação Sexual” e “Gravidez na Adolescência” como descritores no período entre 2019 e 2024. Desenvolveu-se uma análise de um total de 147 artigos, 10 artigos foram encontrados na plataforma PUBMED e 137 na BVS. Destes artigos, por meio da plataforma Rayyan, foram definidos os critérios de inclusão e exclusão, sendo eles, incluídos pela relação direta com a pergunta PICO “Quais as estratégias efetivas de educação sexual entre jovens na prevenção de gravidez precoce?” e, excluídos, por serem pagos ou indisponíveis. Após essa etapa, 9 foram escolhidos para leitura e análise. Os resultados indicaram que adolescentes com baixa escolaridade iniciam a vida sexual mais cedo e que jovens com menor nível de instrução e idade têm um grau de conhecimento reduzido acerca dos métodos contraceptivos. Nesse contexto, é evidenciado a relação entre o conhecimento limitado sobre métodos contraceptivos entre adolescentes e fatores socioeconômicos, levando a relações sexuais desprotegidas e, consequentemente, elevando assim, o risco de gravidez precoce e ISTs nesse grupo.
