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A determinação de etanol é relevante para estudos toxicológicos, pois este afeta o sistema nervoso central. O controle e a monitorização do consumo de álcool são importantes em diversas áreas, incluindo segurança pública e medicina forense. Assim, este estudo teve como objetivo desenvolver e validar uma metodologia eficaz para a determinação de etanol em amostras de fluido oral utilizando cromatografia a gás com detecção por ionização de chama (GC-FID). Para isso, as amostras foram coletadas com auxílio de um dispositivo conhecido como Salivette®️. Após, o analito foi extraído por microextração em fase sólida (SPME), seguido de análise em um cromatógrafo gasoso com detecção por chama (CG-FID). A linearidade do método foi avaliada com soluções de etanol em concentrações entre 0,05% e 1,00%, utilizando acetato de etila como padrão interno. Como resultado, obtivemos uma curva de calibração variando entre 0,05% e 1,00%, com o analito sendo identificado com concentrações mínimas – Limite de detecção 0,02% e quantificação 0,05%. Ainda, sobre o método, a extração a 30°C apresentou uma recuperação de 92%, corroborando estudos anteriores. Das sete reais amostras analisadas, apenas três (AM 2, AM 3 e AM 4) apresentaram concentrações de etanol que permitiram quantificação adequada, as quais variaram entre 0,0793% e 0,1283%. Estes resultados foram comparados com a ingestão de álcool dos voluntários, que foi monitorada. Assim, comprovamos que desenvolvemos um método rápido, o qual pode ser aplicado para determinação de etanol em fluido oral. Novos testes devem ser incluídos para quantificação de etanol em plasma e ar exalado para uma análise mais abrangente da absorção e metabolismo do etanol no organismo.
