José Antônio Silva Dourado Morato, Carlos Neutzling Lenh, Marcelo Fernado Matielo
A população idosa está aumentando cada vez mais. Junto com a longevidade vem também as alterações da saúde, dentre elas a alteração da glândula da tireoide em idosos acima de 60 anos, dentre as diversas formas existentes de tratamento, a tireoidectomia total torna-se alvo desde estudo, e por conseguinte as possíveis alterações trazidas a qualidade de vida após o procedimento. O estudo objetivou identificar quais são as principais alterações que o idoso desenvolverá em sua qualidade de vida, após a tireoidectomia total. Para se conhecer quais alterações podem surgir impactando na qualidade de vida, foram entrevistados 50 pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, submetidos a tireoidectomia total, onde de forma voluntária aceitaram participar das entrevistas, respeitando as consultas pré-agendadas no hospital servidor público estadual com sede na cidade de São Paulo. O período da coleta foi de 18 de janeiro de 2018 a 20 de dezembro de 2018, onde foram aplicados os questionários WHOQOL-BREF e dados de identificação sociodemográficas, identificando o conhecimento da doença, cuidados realizados e qualidade de vida. Dos 50 pacientes, sendo 47 do sexo feminino (94%) e 3 do sexo masculino (6%), onde avaliaram a qualidade de vida após a cirurgia da seguinte forma: 40% dizem estar muito boa, 48% boa e 12% nem boa e nem ruim. Com base nos dados encontrados, concluiu-se que, os idosos apresentaram uma boa qualidade de vida após serem submetidos a tireoidectomia total.