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Este artigo é resultado de um trabalho de pesquisa e reflexão interdisciplinar que integra as áreas de história, jornalismo e religião que foi desenvolvido tendo como objetivo principal a contribuição indígena, através do seu protagonismo e resistência, na formação do Brasil e consequentemente na identidade nacional. A pesquisa apontou que a história e a antropologia abriram caminhos a respeito de novas perspectivas sobre atuação indígena no Brasil, influenciando muitas áreas. O jornalismo convencido por essa nova ótica promove o protagonismo e a resistência indígena através do etnojornalismo que se propõe a dar voz aos povos originários. Nessa mesma intenção, colaborando com o diálogo, a religião, em especial o catolicismo, reflete sobre os desafios da inserção de jovens indígenas dentro da vida religiosa consagrada. A metodologia centrou-se no método indutivo-dedutivo para realizar uma abordagem comprometida e respeitosa, possibilitando um entendimento real do contexto indígena dentro dessa proposta integrada. O estudo identificou que o protagonismo e resistência indígena sempre atravessaram e penetram diversos espaços nacionais a fim de atender seus interesses, além de ajudar a construir o perfil nacional, apesar de haver forças contrárias que tentaram ofuscar essa ação através de projetos intencionais. Somente nas última décadas essa contribuição foi reconhecida e fomentada, ganhando visibilidade, sendo discutida e acolhida, em espaços acadêmicos e em outras áreas como o jornalismo e a fé católica.
