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Jéssica Laís Maria da Silva, Matheus Nole dos Santos Mota, Talles Soares Silva dos Santos, Kamylla Souza Hermínio Silva, Giovanna Gabrielle Torquato e Silva, Catarina Melo de Andrade Lima, Tiago Virginio Fernandes, Martinho Dinoá Medeiros Júnior
Objetivo: Analisar o impacto do diagnóstico precoce e a melhor abordagem de tratamento para a síndrome de Eagle. Metodologia: A pesquisa foi feita em julho de 2024 na PubMed utilizando os descritores “Styloid Process”, “Eagle Syndrome”, “Ossification” e “Elongated Styloid Process Syndrome” combinados ao operador booleano (AND). Os critérios de inclusão foram: artigos nos últimos 05 anos (2019-2024), que atendessem ao objetivo da pesquisa, com texto completo disponível em inglês, português e espanhol na base de dados, relatos de casos, estudos observacionais e revisões de literatura. Foram excluídos textos que não respondessem à pergunta norteadora, estudos em animais, estudos in vitro e estudos que falassem, exclusivamente, de outras síndromes que não fossem a síndrome de Eagle e a sua relação com o diagnóstico, além do tratamento no paciente. Resultados e Discussão: A busca inicial resultou na identificação de 235 artigos. Destes, 10 artigos foram incluídos na pesquisa a partir da exclusão de duplicatas e aplicação dos critérios de seleção, os quais observaram que a Síndrome de Eagle representa um desafio diagnóstico devido à sua alta complexidade e raridade. Tecnologias como a tomografia computadorizada 3D auxiliam nesse desafio. A técnica cirúrgica apresenta a solução mais eficaz, sendo o manejo extra oral o que oferece maiores vantagens. Conclusão: É essencial uma associação dos sinais clínicos e exames de imagem para um diagnóstico precoce, fornecendo melhor qualidade de vida ao paciente. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, sendo este mais eficaz. A técnica transoral robótica mostrou-se vantajosa em relação à convencional.
