O presente aborda o tema psiquismo fetal, a partir de uma perspectiva espiritual, que começa no momento da concepção, quando um indivíduo único passa a existir na fase do zigoto, o que demarca o início do desenvolvimento embrionário. É nessa fase que a alma se conecta à matéria. O conceito da alma como um componente intrínseco da existência humana tem sido um assunto de investigação filosófica desde os pré-socráticos. A metodologia utilizada nesse estudo adveio de uma revisão bibliográfica realizada por meio de levantamento de fontes em bases de dados como BVS, IndexPsi, LILACS, PePSIC e SciELO sobre a temática, e, com uso de inteligência artificial no mapeamento de estudos sobre o tema, como SciSpace e Litmaps .O artigo examina as perspectivas filosóficas sobre a alma, desde os primeiros filósofos gregos, passando pela discussão dos aspectos biológicos e psicológicos da vida humana, que exploram o conceito de alma na concepção tripartite concebida por Aristóteles e reelaborada por Viktor Frankl e Edith Stein. O artigo também se aprofunda no conceito de alma em relação ao feto em desenvolvimento, citando estudos que sugerem a presença de atividade psíquica no útero.