Júlia Grasieli Origuela, Camila Fontes Guedes, Maryana Nascimento Braga, Milena Alves Gualberto, Rafael Diniz Abrantes
A doença de Parkinson (DP) atinge cerca de 1% da população mundial. Decorre da degeneração de neurônios dopaminérgicos, reduzindo a disponibilidade de dopamina no núcleo estriado, putamen e pars compacta da substância negra, superestimulando o núcleo subtalâmico. Este, por sua vez, aumenta o tônus inibitório do pálido interno sobre o tálamo motor. A doença causa tremores, bradicinesia, rigidez muscular e dificuldades de equilíbrio, impactando drasticamente na qualidade de vida do paciente. O principal tratamento disponível é a levodopa, que gera frequentes efeitos colaterais (como discinesias e flutuações motoras). Assim, em casos específicos, nos quais a terapia medicamentosa é ineficaz e causa muitas adversidades, em doentes cujos sintomas da DP são incapacitantes, a abordagem cirúrgica pode ser indicada.