O vírus da imunodeficiência humana (HIV) afeta mais de 37 milhões de pessoas no mundo, com aproximadamente 2 milhões de novas infecções a cada ano. O tratamento consiste na terapia antirretroviral (TARV), mas não leva à cura, pois níveis residuais do vírus formam um reservatório latente, que pode voltar a se multiplicar caso haja interrupção da medicação. Devido às contínuas dificuldades no desenvolvimento de uma vacina eficiente contra o HIV, surgiram estudos promissores que utilizam edição genética para alcançar uma cura por meio da modificação dos co-receptores CXCR4 e CCR5 humanos, usados na patogênese do vírus.