Introdução: A pandemia de SARS-CoV-2 trouxe repercussões globais, e as sequelas pós-infecção continuam a impactar a funcionalidade dos indivíduos e o sistema público de saúde. Esta pesquisa foca na Síndrome pós-Covid, caracterizada por sintomas que persistem além de 12 semanas após a infecção. Objetivos: Descrever e analisar as sequelas pós-Covid em pacientes atendidos em um Centro de Especialidades de Maceió- AL. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, baseado em prontuários de 81 pacientes diagnosticados com a síndrome. Resultados e discussão: Dos participantes, 60,5% são mulheres, 82,6% têm 40 anos ou mais, 89,6% se identificam como "pardos" e 61,7% apresentam comorbidades, com destaque para hipertensão (70,8%) e diabetes (29,2%). As principais sequelas incluem problemas respiratórios (64,2%), neurológicos (42%), cardíacos (24,7%) e psiquiátricos (14,8%). Sintomas como dispneia (45,6%), tosse (31,6%) e cefaleia (30,4%) foram prevalentes. Conclusão: Nesta pesquisa foi visto que há uma prevalência de sequelas em pacientes idosos, do sexo feminino, pardos e com comorbidades, sendo que os sistemas de maior acometimento são: respiratório, neurológico/sensitivo, cardíaco e psiquiátrico. Estudos locais como este são cruciais para melhorar o suporte aos pacientes afetados.