Ana Laura Silva Nascimento, Emanuelly Ledo Silva, Camila Rafaely Schmidt Machado, Caroline Medeiros Carminatti, Edvaldo José Rodrigues Cardoso
O acidente vascular encefálico (AVC) é uma condição grave que altera o fluxo sanguíneo para o encéfalo, resultando em danos teciduais. O AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico. Embora a incidência seja maior em idosos, mulheres jovens estão sujeitas a fatores específicos que podem incrementar esse risco, como o uso de anticoncepcionais orais (ACO) e a gravidez. Estudos estabeleceram um paralelo entre a pandemia da COVID-19 e a possível alteração na incidência de AVC isquêmico, pois o coronavírus induz um estado protrombótico e hiperinflamatório responsável por aumentar a produção de proteínas pró-inflamatórias, caracterizando a tríade de Virchow: disfunção endotelial, estase venosa e hipercoagulabilidade sanguínea, o que favorece a trombose. Em mulheres jovens, a combinação dos fatores de risco específicos com a COVID-19 pode ter intensificado a predisposição ao AVC isquêmico. Entretanto, na pandemia, por conta do receio que as pessoas tinham de deixar as suas residências e procurar os hospitais, houve uma queda no número de diagnósticos precoces de AVC o que contribuiu para o agravamento dos casos. Nesse contexto, este trabalho visa analisar as principais causas de AVC nesse grupo, além de verificar as bibliografias que abordam essa associação entre o AVC e a pandemia.