Introdução: A pandemia de COVID-19 gerou uma onda global de desinformação, principalmente sobre as vacinas. As redes sociais foram centrais na disseminação de informações falsas, o que suscitou a desconfiança pública e dificultou a adesão às campanhas de vacinação no Brasil. Objetivos: Analisar o impacto das fake news compartilhadas durante a pandemia na adesão à vacinação e suas consequências para a saúde pública. Metodologia: Esta revisão integrativa da literatura utilizou-se de artigos em português e inglês, das bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde e LILACS, entre 2019 e 2024, utilizando os descritores: “Vacina contra COVID-19”; “Desinformação” e “Brasil”. Revisão da Literatura: O contexto digital proporcionou um ambiente propício para divulgação de conteúdos multimídia desprovidos de rigor científico. As plataformas de vídeo curto, como TikTok e Kwai, se destacaram como veículos de propagação de fake news, frequentemente impulsionadas por figuras públicas. Nesse contexto, as notícias falsas sobre efeitos adversos das vacinas e teorias conspiratórias contribuíram para o fortalecimento do movimento antivacina. Conclusão: Essa disseminação de informações distorcidas causou hesitação vacinal, o que ameaça anos de avanços históricos, tornando-se uma das maiores ameaças à saúde global. Para mitigar esse impacto, deve-se promover uma educação midiática.