Introdução: Há evidências de que a disbiose intestinal altera a função e a estrutura cerebral. Numerosos estudos apontam que essas mudanças são responsáveis pelo desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos. Objetivo: Elucidar o papel da disbiose intestinal no desenvolvimento dos transtornos psiquiátricos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, dos anos de 2019 a 2024. Após uma seleção criteriosa, 16 artigos foram selecionados. Resultado e discussão: Os dados coletados corroboram que a perturbação da microbiota intestinal ativa a resposta ao estresse no cérebro, por meio do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), sendo implicado na patogênese de transtornos mentais e deficiências neurológicas. Conclusão: Com base nos dados, observou-se que a disbiose intestinal é um fator de risco para a ocorrência ou agravamento de distúrbios mentais. É necessário, estudos mais aprofundados, a fim de sanar as limitações identificadas, a fim de melhor inteirar a temática.